Se a arte é uma resposta a um mundo fundamentalmente absurdo, a tecnologia fornece a pretensão de uma utopia que parece superar o homem. A figura mítica de Sísifo procura então restabelecer a disputa pelo direito ao espaço imaginário e simbólico do indivíduo contra o espaço mediático das ficções e dos seus fantasmas colectivos. Sísifo reitera, por isso, o sentido interrogativo e infindável da arte, porque só ele nos propõe a vontade da arte num mundo que se repete e que não consegue transformar. A arte opera assim, a permuta de imagens e uma compulsão à repetição por contraste com a história do progresso dos meios e a torrente das suas imagens. O ritual de Sísifo prossegue como sendo uma defesa contra a hipótese de alguma vez encontrarmos imagens definitivas ou verdades derradeiras nas imagens.
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